Primeiramente gostaria de informar que encaminhei a postagem Educação Ambiental, tarefa difícil... para a Ouvidoria do município de Joinville/SC, acompanhando a solicitação pelo site da prefeitura, vi que já foi encaminhada para a Fundema. Também solicitei que o IVC- Instituto de Preservação e Recuperação da Biodiversidade de Joinville e Região Viva o Cachoeira , questionasse o órgão sobre os materiais destinados para Educação Ambiental, ainda não obtive resposta.
Ontem a professora Eloisa Corrente, supervisora de ensino II, da Secretaria de Educação, após ler o artigo me encaminhou um email o qual ela também postou nos comentários, como achei extremamente relevante, com autorização dela estou publicando aqui, segue seu relato na íntegra:
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Prezada Daniela,
Sobre seu artigo publicado no blog Educação Ambiental, tarefa difícil, você tem muita razão em reclamar. Este seu artigo deve servir de ALERTA e crítica POSITIVA para todos os dirigentes de instituições que trabalham as questões ambientais.
Temos no município de Joinville um acervo riquíssimo dos mais variados ecossistemas existentes, elaborados por gente nossa - técnicos de alto nível. Escrevo isto, porque os conheço na sua grande maioria e sei da frustração que sentem em saber que o material que produziram não está sendo utilizado para atendimento também da Educação Ambiental Formal.
Isto não acontecia há uns 5 anos atrás, pois lembro que quando eu atuava diretamente na área de EA, fomentava a parceria entre as instituições que encaminhavam via SEC sempre que possível, kits para todas as Unidades da Rede, com o apoio e conhecimento dos Supervisores de Geografia, Ciências e História. Também promovíamos constantemente cursos e atividades de ESTUDO DO MEIO com os professores, para reforçar na prática os conteúdos a serem trabalhados no dia-a-dia.
Na época foi atualizado e reeditado o MANUAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (o primeiro foi escrito na década de 80). Mas o MANUAL, não substitui as informações atualizadas que são colocadas em folderes, que hoje são MAIS INSTRUCIONAIS do que só INSTITUCIONAIS. Um bom exemplo são as novas delimitações das nossas bacias hidrográficas, orientado pelo Eng. Dieter, bem como o documento que irá para consulta pública referente ao gerenciamento costeiro, que teve a frente o Eng. Giampaolo.
Sua reclamação ecoa há anos na boca de todos os professores que são realmente PROFESSORES. Eu passei por isto também e já estou em final de carreira (mas muito ativa ainda), ou seja, É UMA RECLAMAÇÃO QUE AINDA NÃO FOI RESOLVIDA. Isto ocorre porque não possuímos uma POLÍTICA PÚBLICA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO.
Sobre seu artigo publicado no blog Educação Ambiental, tarefa difícil, você tem muita razão em reclamar. Este seu artigo deve servir de ALERTA e crítica POSITIVA para todos os dirigentes de instituições que trabalham as questões ambientais.
Temos no município de Joinville um acervo riquíssimo dos mais variados ecossistemas existentes, elaborados por gente nossa - técnicos de alto nível. Escrevo isto, porque os conheço na sua grande maioria e sei da frustração que sentem em saber que o material que produziram não está sendo utilizado para atendimento também da Educação Ambiental Formal.
Isto não acontecia há uns 5 anos atrás, pois lembro que quando eu atuava diretamente na área de EA, fomentava a parceria entre as instituições que encaminhavam via SEC sempre que possível, kits para todas as Unidades da Rede, com o apoio e conhecimento dos Supervisores de Geografia, Ciências e História. Também promovíamos constantemente cursos e atividades de ESTUDO DO MEIO com os professores, para reforçar na prática os conteúdos a serem trabalhados no dia-a-dia.
Na época foi atualizado e reeditado o MANUAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (o primeiro foi escrito na década de 80). Mas o MANUAL, não substitui as informações atualizadas que são colocadas em folderes, que hoje são MAIS INSTRUCIONAIS do que só INSTITUCIONAIS. Um bom exemplo são as novas delimitações das nossas bacias hidrográficas, orientado pelo Eng. Dieter, bem como o documento que irá para consulta pública referente ao gerenciamento costeiro, que teve a frente o Eng. Giampaolo.
Sua reclamação ecoa há anos na boca de todos os professores que são realmente PROFESSORES. Eu passei por isto também e já estou em final de carreira (mas muito ativa ainda), ou seja, É UMA RECLAMAÇÃO QUE AINDA NÃO FOI RESOLVIDA. Isto ocorre porque não possuímos uma POLÍTICA PÚBLICA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO.
Entra governo e sai governo aqui em Joinville e todos querem deixar sua marca e a continuidade das ações educativas são abortadas. A Agenda 21 de Joinville está engavetada, os Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola foi interrompido sem explicação, deixando na mão ainda 200 professores que esperavam para fazer o curso. Já perdi a conta de quantos projetos e programas para despoluir o rio Cachoeira foram feitos. A Política Estadual de Educação Ambiental e o Programa Estadual de Educação Ambiental nem sequer é conhecida pelos nossos dirigentes, quem dirá o ProNEA – Programa Nacional de Educação Ambiental.
A Comissão Institucional de Educação Ambiental de Joinville – CIEA/Jlle foi criada justamente para resolver definitivamente este desencontro de ações e saberes, pois tem a finalidade de atuar como um fórum permanente de discussão e avaliação na criação da política e do programa municipal de educação ambiental. O município terá uma educação ambiental mais forte e democrática. Estaremos mais direcionados nas práticas do fazer e de avaliar e o PROFESSOR que é o principal agente transformador, receber todas as informações que precisa para exercer com excelência sua missão.
Abraços,
Professora Eloisa Corrente - Presidente do CIEA/Jlle
Supervisora de Ensino II da Secretaria da Educação e Cultura/JoinvilleFormada em Educação Física, especialista em Educação Ambiental
Contato: ec@netvision.com.br
A Comissão Institucional de Educação Ambiental de Joinville – CIEA/Jlle foi criada justamente para resolver definitivamente este desencontro de ações e saberes, pois tem a finalidade de atuar como um fórum permanente de discussão e avaliação na criação da política e do programa municipal de educação ambiental. O município terá uma educação ambiental mais forte e democrática. Estaremos mais direcionados nas práticas do fazer e de avaliar e o PROFESSOR que é o principal agente transformador, receber todas as informações que precisa para exercer com excelência sua missão.
Abraços,
Professora Eloisa Corrente - Presidente do CIEA/Jlle
Supervisora de Ensino II da Secretaria da Educação e Cultura/JoinvilleFormada em Educação Física, especialista em Educação Ambiental
Contato: ec@netvision.com.br
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Estou aguardando o parecer da ouvidoria pública, quero deixar aberto o espaço do Blog Consciência com Ciência para FUNDEMA-Fundação Municipal do Meio Ambiente, caso o órgão queira prestar esclarecimentos sobre a situação.
Tudo que publiquei tem um único objetivo:
"A Educação Ambiental sensibiliza as pessoas sobre o meio ambiente (como funciona, como dependem dele e como o afetam), levando-as a participar ativamente de sua defesa e melhoria."
Genebaldo Freire Dias
Conhecer para preservar!
Daniela Lima
Daniela Lima
5 comentários:
Dani, é assim que vou chama-la, sua luta em defesa do meio ambiente, com certeza é um luta árdua, diante dos desmando de vários gorvernantes.
E O estado de Santa Catarina é vítima recente de uma das piores tragédias no ano passado com as enchentes e deslizamentos de encostas dizimando várias vidas.
Em parte, a culpa é do poder público que não mantendo um orgão eficaz de fiscalização permite a ocupação de áreas de preservação ambiental.
A ganância dos empreendimentos imobiliários, através da exploração desenfreadas dos recursos naturais. Em grande parte das tragédias tem a mão do homem como culpado, de alguma maneira, pela destruição do meio ambiente onde vive.
Parabéns por abraçar uma causa tão nobre.
Bjss
Fico feliz em saber que gostou do meu blog
=)
etbm gosta de sapatos.
Não sou muito fã
Mas gosto sim
1 abraçoooooo
Falar da instrução ambiental, é pensar sobre o bem estar de muitas crianças no presente e no futuro. É conjugate simultaneamente um jogo dos índices interessantes e importantes esses, oferecem a oportunidade de ser tornado como seres que humanos você permite e povoam-nos na carga.
Para essa razão amou Daniela, a tarefa não é fácil, principalmente quando este preoccupation não é compartilhado por aqueles que os programas ou os povos na carga elaborada para os aplicar ainda mais e, se tal preoccupation nos governos não existisse.
Compartilhado no hug comum!
Hablar de Educación Ambiental, es pensar en el bienestar de muchos niños en el presente y en el futuro.
Es conjugar un conjunto de contenidos interesantes e importantes que a la vez, les brinden la oportunidad de desarrollarse como seres humanos consientes y responsables.
Por ello querida Daniela, la tarea no es fácil, sobre todo cuando esta preocupación no es compartida por quienes elaboran los programas o los responsables de aplicarlos y más aún, si no existe tal preocupación en los gobiernos.
Un abrazo solidario!
É isso msm.....colocar as cartas na mesa......como sempre , vc arrebenta....Parabéns.....estou acompanhando....
Foi escrito:
"...Entra governo e sai governo aqui em Joinville e todos querem deixar sua marca e a continuidade das ações educativas são abortadas. A Agenda 21 de Joinville está engavetada, os Parâmetros em Ação – Meio Ambiente na Escola foi interrompido sem explicação, deixando na mão ainda 200 professores que esperavam para fazer o curso. Já perdi a conta de quantos projetos e programas para despoluir o rio Cachoeira foram feitos. A Política Estadual de Educação Ambiental e o Programa Estadual de Educação Ambiental nem sequer é conhecida pelos nossos dirigentes, quem dirá o ProNEA – Programa Nacional de Educação Ambiental....."
Como se isto fosse exclusividade de Sta. Catarina. Fato é que qualquer ação do poder público resulta nesta brincadeira de roda. Muito ouve-se sobre os naufrágios das AG21 e sempre pelas mesmas razões. Mas isto tem vacina (ou remédio, como queiram): chama-se MOBILIZAÇÃO popular!!!! As AG21 só funcionam de fato qdo toda iniciativa emana da população com apoio das instituições organizadas da sociedade civil. O poder público (qdo entra, deixo claro isto) participa somente como um facilitador do processo através das coordenadorias e/ou dos conselhos municipais. Qeum estiver curioso sobre este processo pode pesquisar no oráculo google sobre agenda 21 em Paty de Alferes (Rj).
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